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Para quem curte a Bíblia


Para quem curte a bíblia 984

O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor abre as portas da Semana Santa, na qual celebramos de modo mais intenso o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Nele celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém onde celebrará sua última ceia, momento em que mostrará claramente que servir ao próximo é uma demonstração de amor, e nos deixará a Sagrada Eucaristia como alimento perene. Na sequência os que querem Sua morte conseguirão a Sua prisão, que culminará com Sua Paixão, Morte e Ressurreição. É uma oportunidade única no ano para refletirmos com calma e a merecida profundidade cada momento do final da vida humana de Jesus Cristo. De pensarmos se estamos vivendo à altura de todo o amor demonstrado por Deus a nós na Pessoa Dele. De revigorarmos nossas forças em busca da construção de uma sociedade mais justa e fraterna!

BÊNÇÃO DOS RAMOS
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (Lc 19,28-40)
Naquele tempo, 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. 32Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

Primeira Leitura:
Leitura do Livro do Profeta Isaías (Is 50,4-7)
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

Salmo Responsorial 21 (22)
R: Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.
3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre si a minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó minha força, vinde logo em meu socorro!
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó! * e respeitai-o, toda a raça de Israel!

Segunda Leitura:
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses (Fl 2,6-11)
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

Paixão de nosso Jesus Cristo segundo Lucas (Lc 23,1-49 - forma breve)
1Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo: T: Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o rei. N: 3Pilatos o interrogou: L: Tu és o rei dos judeus? N: Jesus respondeu, declarando: P: Tu o dizes! N: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: L: Não encontro neste homem nenhum crime. N: 5Eles, porém, insistiam: T: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galileia, onde começou, até aqui. N: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: L: Este homem é galileu? N: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. 13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: L: 14Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 18Toda a multidão começou a gritar: T: Fora com ele! Solta-nos Barrabás! N: 19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam: T: Crucifica-o! Crucifica-o! N: 22E Pilatos falou pela terceira vez: L: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. N: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. 26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse: P: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. 30Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca? N: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia: P: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem! N: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: T: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido! N: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: T: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo! N: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: L: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós! N: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: L: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal. N: 42E acrescentou: L: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado. N: 43Jesus lhe respondeu: P: Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso. N: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito: P: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. N: Dizendo isso, expirou. (Todos se ajoelham um instante) N: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: L: De fato! Este homem era justo! N: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.

Horários das Missas

 

 Todo dia 02 de cada mês missa em louvor à Nossa Senhora com a tradicional benção das velas.

 Sábado, às 18h, missa no Cinerário Nossa Senhora da Luz.

 Domingo, às 10h30 e 18h30 missa na Matriz.

 

Domingo, às 09h missa na Comunidade Santa Edwiges

 

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